3 coisas que aprendi na minha primeira Bienal - "Minha Primeira Bienal" por Aimee Oliveira

Olá! Meu nome é Aimee Oliveira, sou escritora e vim aqui contar sobre minha primeira Bienal. Que, por coincidência, também foi um dos primeiros eventos literários que participei.

Preciso dizer que meus nervos estavam à flor da pele?

Porque claro que eles estavam. Como nunca antes!

A sensação de finalmente poder correr atrás do meu sonho, depois de esperar mais quatro anos para o meu livro ser publicado era muito intensa. E contrastava com a igualmente intensa certeza de que eu não tinha a MENOR IDEIA do que estava fazendo.

Mas, esperava eu, no decorrer da Bienal de São Paulo de 2014, começaria a aprender.

E assim foi.

Sendo que o aprendizado nunca acaba. Sinto que ainda tenho UM BATALHÃO de coisas para aprender.

Mas vou listar aqui o que aprendi durante minha primeira Bienal, que para muitos escritores pode ser óbvio, mas para esta autora independente/iniciante/ligeiramente sem-noção foram ensinamentos muito valiosos:


1) Vamos começar com o básico: ENCONTRAR UM LUGAR PARA EXPOR.

Tenho que agradecer a Clara Savelli e a Bruna Fontes que foram minhas parceiras de mesa durante o evento.

A Clara organizou uma relação de editoras que aceitava autores independentes e com base nessa lista fomos perguntando qual estande aceitaria o combo ABC Carioca (Aimee, Bruna e Clara).



Acabamos nos decidindo pela Editora Garcia, que (alerta de spoiler!) acabou sendo a editora que publicou a segunda edição de “Pela Janela Indiscreta” posteriormente.

2) O segundo tópico também é bem básico: BRINDES! 

Levei bottons e marcadores. Amigos escritores mais experientes (também conhecida como Larissa Siriani, rainha dos paranauês) me aconselharam a colocar a sinopse do livro atrás do marcador, para que o futuro-leitor (se tudo der certo) tenha não só a comunicação visual do livro pela imagem do marcador como também a comunicação verbal também (:

Até porque, por mais que a gente compre os livros pela capa, o que interessa mesmo é a história, né?

Foi assim também que descobri que panfletos com a sinopse do livro também são uma boa opção. Porque, ACREDITE SE QUISER, nem todo mundo gosta de marcadores e não há nada mais dolorido para um escritor do que ver um dos seus jogados no LIXO. Logo, a lição panfletos foi aprendida com sucesso.

3) A terceira e mais importante lição que aprendi foi: AMIGOS AJUDAM AMIGOS, ou melhor, MIGAS AJUDAM MIGAS, porque só me lembro de ter feito amigas mulheres durante a Bienal de 2014 (mas posso estar errada).



E é uma DELÍCIA ver suas amigas triunfarem, mais delicioso ainda é poder ajudar isso acontecer. Seja recomendando os livros delas para alguém, ou apenas distribuindo marcadores.

Acho que a Bienal é um lugar muito propício para fazer amigos que gostam das mesmas coisas que você.

Hoje, indo para minha QUINTA BIENAL do Livro (a terceira em São Paulo), sei que posso contar com amigas que fiz lá em 2014, quando eu ainda tinha muita vergonha de dizer “oi” para um possível leitor e apresentar o meu livro.

Sorte a minha poder contar com o ensinamento delas <3

E aqui vai uma lição que ainda não aprendi: COMO CARREGAR OS LIVROS.

O “Pela Janela Indiscreta” é lindo, eu adoro a capa e acho que ele tem um número bem harmônico de páginas (321), mas quando eu tenho que transportar uma quantidade considerável deles, eu começo a me perguntar onde foi que eu fui amarrar meu burro. E isso acontece toda santa Bienal.



Espero que nessa próxima, em que vou estar no estante da Eu Leio Brasil, com o estoque limitado de 20 EXEMPLARES do livro, eu finalmente ache a solução para esse dilema.

Torçam por mim!

E obrigada pela leitura, se você chegou até aqui ;)

Aimee Oliveira
Aimée significa amada em francês, fora isso de francesa não tem nada. Formada em Moda sem ser fashion, roteirista em formação e sempre atenta a reprises na televisão. Teve seu primeiro romance, “Pela Janela Indiscreta”, publicado em 2014, ganhou o prêmio Wattys com o livro “Invisível” em 2015, participou das coletâneas “Amores Improváveis – no colégio” em 2016 e “Mundos Paralelos”, lançada pela Editora Abril em 2017. Em 2018 espera escrever um best-seller e ler vários outros. Atualmente se divide em ser embaixadora do Wattpad, escrever novas histórias para postar na plataforma e a interminável pilha de livros não lidos da sua estante.

  

Um comentário:

  1. Amei os aprendizados, Aimee. ♥ E, sim, concordo: Bienal é um ótimo lugar para fazer novos amigos. Essa última, do RJ, adorei passear por lá com vocês. E onde comprei o exemplar do seu livro também. Que preciso ler ainda, mas calma que eu tardo, mas não falho. hahaha =D

    Beijos, Carol.
    www.pequenajornalista.com

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