Voltando com nossa coluna mensal onde eu conto minhas leituras, chegamos no terceiro mês do mês. E eu, vergonhosamente, continuo mantendo uma média baixíssima de leituras. No primeiro mês do ano, minha justificativa era que eu estava viajando. No segundo, eu fiz mudança. Nesse, minha única justificativa é que eu estou cansada. Até contei sobre isso em um post aqui no blog. Mais do que cansada, estou exausta. E um pouquinho triste com a vida também...
Mas, mesmo assim, consegui ler dois livros inteiros nesse mês e estou lendo o terceiro! Vamos descobrir quais eles são e torcer para que esse mês de Abril seja melhor?? (Oremos)
Primeira leitura de Março/2018
Título: Amor & Gelato
Autor: Jenna Evans Welch
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance Adolescente
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Estrelinhas: 4
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Sinopse: Depois da morte da mãe, Lina fica com a missão de realizar um último pedido: ir até a Itália para conhecer o pai. Do dia para a noite, ela se vê na famosa paisagem da Toscana, morando em uma casa localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da Segunda Guerra Mundial, com um homem que nunca tinha ouvido falar. Apesar das belezas arquitetônicas, da história da cidade e das comidas maravilhosas, o que Lina mais quer é ir embora correndo dali.
Mas as coisas começam a mudar quando ela recebe um antigo diário da mãe. Nele, a menina embarca em uma misteriosa história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse turbilhão de emoções, Lina ainda conhece Ren e Thomas, dois meninos lindos que vão mexer ainda mais com seu coração.
Uma trajetória que fará Lina descobrir o amor, a si mesma e também aprender a lidar com a perda. Amor & gelato é uma deliciosa viagem pelos mais românticos pontos turísticos italianos, com direito a tudo de mais intenso que o lugar tem a oferecer: desde paixões até corações partidos.
Meus comentários: Eu tinha comentado na minha última coluna de leituras que comecei a ler esse livro no final de Março, mas que ainda não tinha sido completamente arrebatada pela história. Foi assim até o final do livro. Eu gostei da leitura. Foi divertida, leve e distrativa, mas eu estava esperando mais. O livro é uma graça e para quem gosta de romance adolescente com final previsível, mas um desenrolar gracinha, esse é imperdível! Já saiu resenha dele aqui no Psicose e, por isso, não vou me alongar muito no assunto. É leitura obrigatória para quem ama histórias de amor rápidas, ágeis e com uma pitadinha de mistério.
Segunda leitura de Março/2018
Título: A Balada de Adam Henry
Autor: Ian McEwanEditora: Companhia das Letras
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Estrelinhas: 3,5
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Sinopse: Poucos autores de língua inglesa são mais importantes na atualidade do que Ian McEwan. Em quarenta anos de carreira, ele compôs marcos da literatura contemporânea, como Amor sem fim (1997), Amsterdam (1998) e Reparação (2001). A literatura tem sido a defesa da racionalidade científica contra os fundamentalismos religiosos.
É esse o embate que está no cerne de seu romance mais recente, A balada de Adam Henry. A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.
Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pela atmosfera de suspense e estranhamento e também pelas viradas surpreendentes da trama, que puxam o tapete do leitor ao final do livro. Nos últimos anos, o traço decisivo de sua
O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”. Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam —que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual — desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância.
É esse o embate que está no cerne de seu romance mais recente, A balada de Adam Henry. A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.
Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pela atmosfera de suspense e estranhamento e também pelas viradas surpreendentes da trama, que puxam o tapete do leitor ao final do livro. Nos últimos anos, o traço decisivo de sua
O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”. Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam —que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual — desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância.
Meus comentários: Na verdade, esse foi uma releitura. Eu li esse livro pela primeira vez no final do ano passado e resolvi reler agora porque vou apresentar uma aula (!!!!) sobre ele, junto com meu orientador do mestrado. A aula vai ser em uma das faculdades que eu me formei (FND - Faculdade de Direito da UFRJ) no dia 10/04 e se alguém quiser passar por lá, ficarei super feliz. Enfim, é difícil falar de um livro que li de forma acadêmica, mas eu acho que A Balada de Adam Henry tem potencial para agradar todo tipo de leitor. Com uma escrita densa e descrição de diversos atos jurídicos, o livro traz questionamentos muito válidos sobre até onde tem que ir o direito na defesa da vida do indivíduo e os possíveis conflitos dessa inserção com o direito de escolher sobre a própria vida. Tiveram algumas coisas que me incomodaram no livro e, por isso, a nota não tão alta. Para mim, essas dúvidas de relacionamento entre uma pessoa de 60 anos e uma de 18 é uma forçação desnecessária que me deixou bastante incomodada. No todo, um livro interessante e recomendado para quem quer refletir!
Última leitura de Março/2018, ainda não concluída
Título: Alucinadamente Feliz
Compre o livro aqui
Sinopse: Jenny Lawson está longe de ser uma pessoa comum. Ela mesma se considera colecionadora de transtornos mentais, já que é uma depressiva altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania (que é a compulsão de arrancar os cabelos).
Por essa perspectiva, sua vida pode parecer um fardo insustentável. Mas não é. Após receber a notícia da morte prematura de mais um amigo, Jenny decide não se deixar levar pela depressão e revidar com intensidade, lutando para ser alucinadamente feliz. Mesmo ciente de que às vezes pode acabar uma semana inteira sem energia para levantar da cama, ela resolve que criará para si o maior número possível de experiências hilárias e ridículas a fim de encontrar o caminho de volta à sanidade
Meus comentários: Eu comprei esse livro na promoção de dia das mulheres da Saraiva, porque já estava de olho nele há muito tempo. Escolhi lê-lo agora por conta das péssimas vibes que estou vivendo, como comentei no início desse post. Até agora, se mostrou uma escolha muito acertada. Estou na página 100 (de 345) e nunca me identifiquei tanto e ri tanto com um livro. Para quem convive com pensamentos destrutivos e casos depressão, é um livro que vai encher o coração de paz e esperança. E eu também recomendo imensamente para alguém que convive com alguém que luta contra esses pensamentos, porque é uma ótima maneira de entender o que se passa na nossa cabeça. No próximo mês conto mais sobre ele e também pretendo fazer uma resenha por aqui!
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Foram essas as minhas poucas leituras de Março. E vocês? O que leram esse mês? Deixem aí nos comentários!
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