Tapete Voador - Dia 4: Magic Kingdom

Chegamos à minha última experiência em um parque do complexo Disney. O Reino Mágico é realmente especial. A grande questão é que você precisa voltar a ser criança e entrar no espírito, caso contrário, tudo vai ser bem mais ou menos.

Foto: Acervo pessoal

O que mais fizemos no Magic Kingdom foi tirar foto. Já chegamos tirando foto da entrada, do Walt Disney e da rua principal, que é um primor. Mas a estrela maior das construções é ele, lindo e magnânimo, Castelo da Cinderela. Mesmo que só dê para ver o topo das torres inicialmente, ele sempre vai estar ali para ser observado. É hipnotizante.


Outra coisa com magnetismo própria são as lojinhas, que de “inhas” é só um jeito carinhoso de falar. A loja principal parece um combo cinco em um, para cada sessão (como acessórios, meninos, meninas, mulheres, homens, souvenirs…) é um terreno enorme. Confesso que nos deixamos perder pelas araras e estantes. Tive apenas uma pequena pausa quando comecei a ouvir ao longe uma musiquinha feliz. Muita gente saindo da loja e parando na calçada. Era a primeira Parade que estava presenciando. Muitas palminhas, tentativas de capturar os personagens em uma foto e, claro, acenos felizes para o Pateta e Pluto e Princesas. 

Seguimos para a Tomorrowland, espaço das invenções e modernidades, porque era lá nossa primeira reserva do FastPass. Estava ansiosa porque tinha ouvido falar muito bem da Space Mountain. Vou dizer, gostei bastante, mas ainda prefiro a do Aerosmith no Hollywood Studios. Meu ponto negativo é naquela trava de segurança. Meu deus, como aquilo segura as pessoas? Senti que minha mochila (que ficou nos pés) estava mais presa do que eu. Saí com a mão doendo de agarrar com força a trava. Um armário para guardar as coisas cairia bem. Apesar de tensa, a volta foi boa.

Na minha humilde opinião, este parque tem os brinquedos com menos adrenalina. Talvez pelo grande número de visitantes com menos de 10 anos. Não sei, é meu palpite. Ou talvez eu já tenha me acostumado com mais curvas e sobe-desce dos outros e estava sentindo falta das atrações radicais (difícil, porém). 

Saímos dos robozinhos e engrenagens da Terra do Futuro e voltamos no tempo para a Terra da Aventura. No Adventure Land tinhamos um horário marcado com Jack Sparrow. Ou melhor, CAPITÃO Jack Sparrow. Na atração do Piratas do Caribe tivemos um breve passeio de barco pelas vilas piratas, passando por masmorras e barris de rum. Nível de adrenalina: zero, mas cuidado com uns respingos, tá? Para quem também quer se sentir ainda mais pirata, pode ir direto fazer uma caça ao tesouro. Como leva muito tempo, acabei não fazendo, mas se você é daqueles que chega cedo e sai tarde do parque, acho que dá.

Ainda na Terra da Aventura, esperamos a caravana passar nas noites da árabia (e o dia também), pois lá tem The magic Carpets of Aladdin, mas era outra atração que estava em manutenção. Pelo menos, deu para ver a Lâmpada Mágica. 

Direto da aventura, fomos para o faroeste no Frontierland. Lá pegamos um trem de ferro para as montanhas no Big Thunder Mountain Railroad. Jogue as mãos para o alto e seja feliz com muito vento na cara e curvas legais. O trem fica bem do lado da Splash Mountain. Ficamos encarando a descida e as pessoas levando água na cara, tendo cuidado ao observar para não levar um caldo também. Tínhamos fugido das montanhas-russas de água todos os dias. Apesar do calor (finalmente um dia que me fez lembrar o Brasil), não valeria à pena ficar molhada dos pés à cabeça (e mochila). Guardamos a vontade e fomos dar uma volta.

Chegamos na parte dos contos de fada com o castelo no fundo, o carrossel do Príncipe Encantando, Peter Pan e as princesas. Não ficamos muito, infelizmente não conseguimos marcar a montanha-russa dos Sete Anões. Pelo que vi por aí, ela até é meio parecida com o Big Thunder Mountain. Era um brinquedo novo e seria ótimo conhecer, mas a fila tava chegando a quase DURAS HORAS. Desculpe, não deu para o pararatimbum.

Já anoitecendo resolvemos encarar a Splash Mountain. Comprei capas de chuva na lojinha do lado. A intenção era não sentar na frente, porque é onde recebe mais água na cara. Só que na hora do vamos ver, foi aonde fiquei. Da-lhe então jogar capa para cobrir a mochila, cobrir as pernas, fechar os punhos… Olha, vou dizer que fiquei com medo de um caldo durante todo o caminho, que conta a história de uma fazenda. Não faço ideia do que se tratava, já não estava entendo vendo sentindo nenhum na história, além de achar completamente boba. Porém, eu sabia que a pior parte seria a descida final (aquela que dá para ver do lado de fora). Então, eu vi o Castelo da Cinderela todo iluminado, contrastando com o céu escuro e pensei: que vista boa daqui. E depois você cai. A descida é digna de frio na barriga com nível bom de adrenalina. A capa não foi o suficiente, já que provavelmente não cobri direito a calça, e saí de bunda molhada. 

As aventuras do dia tinham acabado. Demos mais algumas voltas, fizemos mais algumas compras e tiramos mais algumas fotos. Já tínhamos perdido a Eletrical Parade, mas corremos para pegar um bom lugar para o show de fogos para o encerramento. E como vale a pena assistir a esse espetáculo. É lindo, emocionante e dá vontade de chorar (segura o lencinho).

Antes do nosso encerramento, fica a dica. Programe-se para ir ao Magic Kingdom em dois dias. O parque é ENORME, o maior de todos, e deixei muita coisa para trás, como encontrar os personagens. Acho que vale voltar para explorar cada canto, para não ter vergonha de encarar os personagens e se jogar nas brincadeiras. A terra é mágica e o tempo pára, todo mundo está lá para isso. Então, relaxe e seja criança de novo. Você vai se agradecer depois.


Brilhante, luminoso e cheio de emoção. Escorreu uma lágrima aqui. Foto: Acervo pessoal

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