Tapete Voador: Dia 2 - Animal Kingdom

Chegou o dia de colocar suas botas e sua roupa de Indiana Jones para uma caçada de aventuras. Ok, isto pareceu saída diretamente de uma sinopse de filmes da Sessão da Tarde. Figurinos à parte, é realmente importante que você se sinta à vontade com seu figurino em todas as suas visitas, afinal, você anda muito. O Animal Kingdom é um parque com ar ecológico. Mas claro, é mais do que um zoológico, apesar de ter sido exatamente esta a primeira atração que fui quando coloquei os pés no parque.






Momento dica: se você gosta muito de ver os animais, reserve o safári com seu FastPass. Lembrando que não fui em uma época considerada de alta temporada, mas estava relativamente cheio e foi uma das filas que mais demorou na minha estadia. No Kilimanjaro Safaris, você dá um passeio em um jipe e confere animais em seus habitats. Não se preocupe, os guias/motoristas contam um pouco sobre cada animal e escolhem os melhores pontos para dar aquelas paradinha para as fotos. Nem sempre conseguimos ver todos os animais, afinal, eles estão fazendo coisas melhores do que posar para humanos. Mas têm uns que são bem exibidos e dariam ótimos modelos. Se a sua vibe não é um safári, não tem problema. Por todo o parque é possível dar de cara com alguns animais. Já diria Chapolin Colorado: palma, não priemos cânico. Todos eles estão em suas respectivas jaulas e aquários.

Com hora marcada, pulamos direto para a parte dos dinossauros. O que mais selvagem no reino animal (eles são reino animal? Ajuda paleontologia!) esses bichos que mal conheço mas considero pacas? Fomos ao Primeval Whirl, uma máquina do tempo construída para te levar para a era dos dinossauros. A montanha-russa é bem divertida e me lembrou um pouco aquele desenho Phineas e Ferb, mas com dinossauros. Ela é nada radical, porém, não aconselharia a ir depois de comer, tem uns giros que exigem muita concentração de estômago cheio. As curvas não são tão fortes, mas se você está na ponta do carrinho, parece que vai ser jogada para fora. Deus abençoei a trava de segurança! Logo na saída, temos um espaço com aquelas brincadeiras tradicionais de bater no boneco, tiro-ao-alvo, bate-bate. Cuidado, você tem que pagar separado (3 tickets por $10). Em outros parques também tem esse esquema de tickets separados das atrações, geralmente, com as brincadeiras tradicionais. Continuamos nossa caminhada para conhecer melhor o parque, admirar mais animais de boas em suas casinhas.

Seguimos até a parte da Ásia onde tem uma mistura de vários elementos que traz aquele ar aventureiro como uma Tailândia, Índia ou um dos Tigres Asiáticos. Já era fim de tarde e o ambiente trazia uma aura leve, o sol já não torrava a cabeça de ninguém e se não tivéssemos hora marcada, com certeza, teria valido a pena sentar para ter um momento contemplativo. O compromisso, porém, compensava a falta de meditação. Próxima atração Expedition Everest!!

Pelo caminho já dava para ouvir os gritos. Estava ficando aterrorizada. Eu nunca tinha andado em montanhas-russas na vida. Tudo bem, àquela altura do campeonato eu já poderia cortar esse ponto da minha lista de “Coisas para se fazer antes de morrer”, mas se você leu atentamente a esta coluna, ou no mínimo o texto de hoje, reparou que nenhuma atração foi tão radical assim a ponto do povo gritar tão alto que se ouvia de longe. Eis que depois de uma longa fila (longa para meus pensamentos, porque a gente tava mesmo no FastPass), sentei no carrinho. Depois de muitos cantinhos escuros versus claridade no pico do Everest, ir para frente e para trás e, finalmente, me juntar ao coro soltando um grito do fundo do peito na descida, passei pela expedição! EPIC WIN.

 



Saí meio tonta e sentindo falta do vento na cara. Seria tudo lindo se não tivesse saído com um P$#%¨@&! torcicolo. Coisas de marinheira de primeira viagem que não teve postura (rs). Dei um tempo ali na porta, afinal meu tio e meu primo voltaram para fila normal mesmo para ter uma segunda rodada. Não deu pra mim, mas pode apostar que quero muito voltar um dia. Posso dizer que ela ficou na minha (recém-criada) lista de “Cosias para se fazer quando voltar na Disney”, além daquela chamada “Atrações de Parques de Diversão Preferidas”.

E o dia teve fim, o parque fechou e ainda nem estava escuro. O Animal Kingdom é o parque que encerra as atividades mais cedo, afinal, os animais precisam dormir e ninguém merece humanos importunando. Deixemos o leão dormir em paz.

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