Conto coletivo: O elevador

Para uma pessoa como eu que pretende estudar a literatura através de uma ótica sociológica, de como as pessoas se organizam e interagem diante dessa prática cultural, ver (e fazer parte de) contos coletivos é o máximo.

Primeiro, um conto coletivo envolve mais de uma pessoa onde a ideia é que cada um escreva uma parte da história. O mais legal é quando não se tem um roteiro e cada um deixa a imaginação rolar solta. Não sei se estou falando besteira, mas esses contos coletivos fizeram bastante sucesso na época do Orkut e suas comunidades. O ideal é que quanto mais gente (louca) participar, melhor! Assim, a história pode tomar rumos inesperados.

No CBL propusemos essa brincadeira para os membros, que tinham que seguir algumas regrinhas: pegamos 140 caracteres de um livro qualquer e quem quisesse participar era só continuar a história com mais 140 caracteres, sendo que a pessoa não poderia escrever duas vezes seguidas. A regra master é "solte a criatividade - VALE TUDO".

Não é porque faço parte do CBL (ou talvez seja), mas é o clube de discussões literárias mais legal que já vi. E para isso, só com membros "tops", que participam e interagem para o bom andamento das atividades.

Nosso primeiro conto coletivo teve como início um trecho do livro Maze Runner: "Quando Thomas acorda no elevador, a única coisa de que consegue se lembrar é de seu primeiro nome. Sua memória está apagada". E desse pequeno trecho saiu uma história muito louca, que pela iniciativa da Carla Ceres, virou um audiobook que você pode conferir no vídeo abaixo.


E ai, o que acharam?

2 comentários:

  1. Achei a ideia super original, nunca tinha ouvido falar de nada parecido.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/

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  2. Ahhhh nem me fale! Esse conto foi um arraso e ter gravado ele em audio ficou show mesmo. Adorei teu post falando disso. Amo nosso clube! \0/

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