Em abril foi a vez de ler o terceiro título da saga Harry
Potter: o Prisioneiro de Azkaban. Confesso que estava com expectativas
altíssimas porque este era, na minha lembrança, o melhor livro da
primeira parte da saga (primeira parte? Explico logo abaixo) e porque é a
minha adaptação cinematográfica favorita dentre todos.
Apenas explicando minha definição anterior, eu costumo
separar os livros de Harry Potter em dois grupos. Para mim, é nítido
observar que os três primeiros apresentam uma abordagem mais
introdutória e conflitos que são indiretamente ligados ao maior bruxo
das trevas, enquanto os quatro últimos livros constroem sua narrativa
intimamente envolvendo Aquele-que-não-deve-ser- nomeado e aprofundam as angústias, os problemas e as dificuldades que o trio deve enfrentar.
O grande suspense envolve a fuga de um perigoso assassino
chamado Sirius Black, uma pessoa extremamente relevante para o passado
ainda desconhecido de Harry. Após conseguir escapar do presídio de
segurança máxima Azkaban, vigiado pelos temidos dementadores, o
paradeiro de Sirius segue desconhecido, mas todos acreditam que ele tem
apenas um único propósito: encontrar e matar Harry Potter.
Nesta obra, JK Rowling apresenta e explora muito mais o
ambiente escolar e o contexto da adolescência entre os nossos
protagonistas. Agora entre 13 e 14 anos, Harry, Rony e Hermione
prosseguem seus estudos em Hogwarts com as primeiras disciplinas
optativas e novos desafios, incluindo dar conta de tudo ao mesmo tempo.
Apresentam-se alguns novos professores (tendo, entre eles, um bom e
velho conhecido) e somos a acompanhar bem de perto o dia a dia escolar
deles.
Aqui começam os famosos spoilers:
Particularmente, um dos pontos altos do livro está em conhecer dois
objetos do mundo mágico que são simplesmente fantásticos. O primeiro
deles é o Vira-tempo, uma pequena ampulheta que permite que aqueles que a
manipulam retornem no tempo. Ele é peça fundamental na "aventura final"
do livro e é uma das cenas mais incríveis do filme (já falei que é
minha adaptação favorita?).
O segundo objeto, e é um dos queridinhos do fandom, é o
Mapa do Maroto. Criado por 4 ex-alunos de Hogwarts que se intitulam
Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, é um mapa Escola de Magia e
Bruxaria com identificação de passagens secretas e localização de toda e
qualquer pessoa no castelo em tempo real. Encontrado anos depois por
herdeiros leias dos Marotos, os gêmeos Weasley, para utiliza-lo basta
dizer "Juro solenemente não fazer nada de bom" e, após o uso, "Malfeito
feito".
Por acaso, os quatro marotos estão intimamente ligados a
Harry e Snape, portanto começamos a conhecer o motivo se tanto ódio e
repulsa de Snape pelo Menino que sobreviveu.
Vou parar os spoilers por aqui mesmo.
O livro tem uma dinâmica melhor do que os anteriores, porém
minha expectativa por um livro incrível como das minhas memórias era
grande demais. Acho que dessa vez, assumo a culpa da frustração hehehe.
Em breve (ou não) retorno com minhas impressões do quarto volume dessa saga, Harry Potter e o Cálice de Fogo.
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