No mês de fevereiro, consegui dar continuidade no meu desafio de releitura. Estava com sentimentos mistos em relação ao
segundo volume da saga: apesar da releitura do primeiro ter despertado
muito o meu interesse em relação a diversas menções de fatos,
informações e personagens, eu me recordava que o segundo não estava
entre os meus favoritos na juventude.... mas não seria isso que me
desanimaria.
Contando com quase o mesmo tamanho do primeiro (287 páginas), a Câmara Secreta começa com um grande resumo de tudo o
que já vimos antes. O primeiro pode parecer uma grande introdução, e
esse consequentemente peca muitas vezes por repetir coisas já ditas.
A história em si é envolvente: misteriosos ataques
acontecem aos nascidos trouxas (chamados ofensivamente de
"sangues-ruins"), os transformando em seres petrificados. Uma antiga
lenda sobre uma Câmara Secreta escondida sob os terrenos da escola volta
a ser contada, visto que ataques semelhantes aconteceram anos antes,
quando supostamente a Câmara foi aberta pela última vez.
E, obviamente, Harry Potter se vê envolvido na trama ao ser acusado de
arquitetar tudo, ver pessoas queridas em perigo e com a ameaça invisível
de Você Sabe Quem constante.
O maior ponto positivo dessa trama é a apresentação do passado de diversos personagens já conhecidos.
Trecho com possíveis spoilers:
Ao relembrarem dos ataques de 50 anos atrás, descobrimos um pouco da
história do grandioso diretor Dumbledore e do temido Voldemort, muito
sobre o passado de Hagrid e como se tornou guarda caças de Hogwarts, sem
contar sobre a fundação da famosa Escola de Magia e Bruxaria.
E é claro, mesmo sem citar explicitamente, é a primeira vez que nós,
leitores, e Harry entramos em contato com uma das Horcruxes, que são
objetos e/ou seres onde Voldemort prendem um dos fragmentos de sua alma.
É esse fragmento que permite que a imagem de um jovem Tom Riddle tome
forma e batalhe quase diretamente Harry.
Fim dos spoilers!
Uma característica que de certa forma me desempolgou (mais
uma vez) na leitura é como a trama é lenta. Por aguardar muito até que
uma certa Poção fique pronta, a história demorou a prender minha
atenção, e os personagens coadjuvantes que são apresentados nesse livro,
apesar de trazerem um alívio cômico, não me cativam muito.
Apesar disso, tem diversas cenas de ação como a viagem para Hogwarts, na Floresta Negra com aranhas e na sequência final. No geral, a impressão geral foi melhor do que na minha
lembrança, mas a releitura da Pedra Filosofal causou um impacto muito
maior.
O mais breve possível retorno com minha humilde opinião sobre Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Até!
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