Crítica: Jogador Nº1

Sabe aquele filme que a sua amiga - que estava super empolgada - decide te chamar sem você nem saber do que se trata e você aceita? Eu aceitei assistir Jogador Nº 1 pela simples empolgação da minha amiga e com o objetivo de lhe fazer companhia. No cinema, só precisou tocar a música de abertura para eu ficar empolgada também!


Jogador Nº 1 se passa em um futuro distópico onde a realidade virtual se desenvolveu e se popularizou a tal ponto que as pessoas praticamente vivem apenas essa realidade alternativa. Esse mundo se chama OASIS e nele você pode ser o que quiser, do que jeito que quiser. Nós acompanhamos Wade Watts (Tye Sheridan) um jovem que vive em uma região bastante pobre e que sonha mudar de vida participando de um concurso lançado pelo falecido criador do OASIS.


Quando morreu Halliday (Mark Rylance, ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante com Ponte dos Espiões) fez um testamento para quem achasse o Easter Egg (um termo na informática usado para se referir a um segredo de caráter humorístico) onde a pessoa passaria a ter o controle total do OASIS. Sendo um amante da cultura POP do anos 1980, Halliday deixou pistas envolvendo sua trajetória de vida e temáticas daquela época. Por anos milhares de pessoas e clãs tentaram sem sucesso conquistar o grande prêmio, inclusive a corporação IOI, que quer ter o controle do universo de OASIS para lucrar com mensalidades e anúncios publicitários. 


Apesar de se considerar um jogador solo e se orgulhar de não fazer parte de um clã, Wade percebe que não vai conseguir chegar muito longe sozinho, principalmente, depois que começa a chamar atenção da corporação IOI. A partir do avanço da disputa, a vida de Wade e de seus amigos, tanto no mundo virtual, como no real, e até mesmo a existência de todo o OASIS, passam a correr um grande perigo.


Opinião da Nina

O filme se alterna entre animação, quando retrata o universo de OASIS, e live-action (com pessoas reais). Eu particularmente adorei as animações. No entanto, mais uma vez, o 3D só serve para cobrarem o ingresso mais caro. Com certeza, o que conquistou o meu coração foram as referências a cultura POP dos 1980 (que amo!). A trilha sonora também está bastante envolvente e dá um clima ainda mais especial para a produção. As atuações também foram ótimas, na minha opinião, mas nenhum grande destaque. Talvez o que pegue para algumas pessoas é o ar de "sessão da tarde" que o filme passa.  Não que isso seja uma coisa ruim (pelo menos não para mim, pois foi minha infância), mas para algumas pessoas isso pode pesar. 

Opinião da Clara

Eu era a amiga empolgada do post, hehehe. Li esse livro em 2013 e desde que terminei fiquei pensando o quão incrível seria se ele virasse filme. Nem acreditei quando esse sonho se tornou, de fato, real e, ainda por cima, dirigido por Steven Spilberg. Estava com expectativas altíssimas para o filme, o que é sempre um problema quando se trata de adaptações. Ainda que a história esteja ligeiramente diferente da obra literária (e fiquem de olho porque deve ter resenha em breve), todos os elementos principais e a grande magia da história estão presentes. Um filme sobre amizade, rebelião, sonhos e viver de aparências. Cheio de referências nerds, promete empolgar os fãs de games, filmes, série e tudo que há de bom no mundo, hahaha. Amei cada segundo e já quero assistir novamente.


Mais sobre o filme

Título original: Ready Player One
Diretor: Steven Spielberg
Lançamento: 29 de março de 2018
Elenco: Tye Sheridan, Olivia Cooke, Mark Rylance
Gênero: fantasia, distopia


Um comentário:

  1. Quando eu li esse livro só fiquei pensando em como ele seria muito mais legal em filme. Até porque o autor é roteirista e já deixou a trama no ponto para virar filme kkk
    quero muito ver!!!

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