Resenha: Mate-me quando quiser

"Caro Soares,
Fico satisfeita de que já tenha recebido todo o dinheiro. Em anexo, estão a sua passagem para Barcelona e a minha fotografia. Abaixo, o endereço do hotel onde ficarei hospedada. Mate-me quando quiser, ou melhor, no dia que lhe convier dentro dos próximos quatro meses. A única coisa que peço é discrição. Você sabe quem eu sou, mas não quero saber quem você é."



Com esse trecho, alguns selos e um pequeno mapa da Espanha, a quarta capa de Mate-me quando quiser me instigou a atenção. Encontrei esse livro em uma Bienal do livro e, por recomendação da Aimee (nossa colaboradora), comprei e não me arrependi em nada.

Em seu romance de estreia, Anita Deak explora o gênero noir com a história de uma mulher que encomenda sua morte para um profissional, que está determinado de que este será seu último serviço. Ao chegar em Barcelona, Soares e a mulher (a qual nunca descobrimos o nome) começam a se interessar e entrelaçar seus caminhos com de alguns madrilenhos, de forma que pode ser irremediável para todos os envolvidos.


Com tom misterioso ao longo da narrativa, nomeando poucos personagens mas entremeando suas histórias e ações de forma que prende a atenção do leitor, Mate-me é um romance para todos os que gostam de uma escrita de qualidade (o livro foi finalista do Prêmio SESC de Literatura), de suspense ou estão abertos a novas experiências como eu.


Mais sobre o livro

Título original: Mate-me quando quiser
Autora: Anita Deak
Ano: 2014
Editora: Gutemberg
Páginas: 248

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