Cofundadora do Sweek conta tudo sobre a plataforma em entrevista exclusiva

O PN tem o prazer em convidar os leitores do blog para ler a entrevista feita com Veronika Kartovenko, cofundadora do Sweek. Ela nos conta tudo! Desde a criação da plataforma, os seus diferenciais em relação as outras e os planos para o futuro. 

Veronika Kartovenko e Sabine van der Plas, cofundadoras do Sweek.


1. Olá, Veronika! Em primeiro lugar é um prazer entrevistá-la e falar sobre o Sweek no meu blog, Psicose da Nina. Eu gostaria de começar falando sobre a criação da plataforma. Como o Sweek surgiu?

O Sweek é uma startup incubada em uma empresa chamada Mybestseller, líder em autopublicação no mercado europeu. Como sempre seguimos as últimas tendências, percebemos que existia uma brecha no mercado. A ascensão do smartphone, o acesso ilimitado à internet e as redes sociais mudaram drasticamente a forma como nós, e especialmente a geração mais jovem, consumimos conteúdo: histórias curtas, o hábito de ler um livro em série – conforme a obra é atualizada –, além de uma comunidade social e engajada aliada à gamificação são o caminho inevitável pelo qual o mundo editorial esta percorrendo. Nós decidimos preencher este vazio de uma forma única, mesmo que ainda conectados ao universo editorial mais tradicional, oferecendo autopublicação, venda direta, busca de novos talentos e uma gama de serviços a autores e editoras.  

2. Nós sabemos que o Sweek foi criado na Holanda e já está disponível em vários outros países. Sendo assim, eu gostaria que você falasse sobre como essa expansão aconteceu. E mais: como o Brasil se tornou uma dessas opções? 

Nós estamos sempre de olho nas oportunidades, então nós focamos sempre em mercados onde o uso de redes sociais e de dispositivos móveis é grande – ou seja, com ampla penetração de smartphones e uma população jovem extensa. É claro que fizemos uma longa pesquisa de mercado para ter certeza em quais países a utilização de dispositivos móveis é grande; mas, no fim das contas, também realizamos vários experimentos para analisarmos a resposta em diferentes mercados. O Brasil foi um dos países em que vimos um grande potencial e tivemos uma ótima aceitação logo no começo.  


3. Já faz alguns anos que outra plataforma tem se estabelecido entre os escritores e leitores brasileiros. Quais os principais pontos que você destacaria como diferenciais do Sweek em relação às outras plataformas de publicação gratuita online? 

Além de publicação móvel, o Sweek oferece a todos os seus escritores os serviços de publicação em livro impresso e/ou e-book por meio da plataforma de autopublicação do Sweek (https://publish.sweek.com/site/). Existe também a possibilidade de vender a obra diretamente nas redes sociais, no próprio site do autor e em canais de venda relevantes. Atualmente, nós estamos ocupados trabalhando na rede global de impressão e distribuição, e na tradução do site em diversos idiomas, mas podemos dizer que já vemos a ferramenta de autopublicação decolar bem. 

Para editoras e outros parceiros, o Sweek está se transformando em uma nova forma de organizar concursos literários e descobrir talentos da literatura. Nós tivemos uma experiência muito bem-sucedida com a Ravensburger, uma das maiores editoras da Alemanha, em que o vencedor do concurso teve a oportunidade de assinar um contrato – inclusive, a vencedora foi uma garota de 16 anos da Suíça. Muitas outras competições vão acontecer ao redor do mundo nos próximos meses. 

Além desses fatores, nós temos uma variedade muito maior de conteúdo se formos comparados a outras plataformas. É uma combinação muito interessante de autores publicados e aspirantes a escritores, assim como gêneros muito diversos. Microcontos, histórias seriadas, resenhas – você consegue achar tudo que quiser no Sweek

4. Com certeza, os concursos literários promovidos pelo Sweek não podem ser comparados com nenhum outro realizado pela internet no Brasil. Como você enxerga a participação do público brasileiro no Sweek, tanto nos concursos quanto na plataforma? 

Os brasileiros são muito animados, principalmente quando a causa tem uma grande relevância social. Realizamos o concurso Leia Mulheres no começo de 2017, em parceria com o grupo feminino Leia Mulheres, e recebemos quase 900 histórias. O concurso, que tinha “descoberta” como tema, era exclusivo para escritoras do sexo feminino, já que a ideia era incentivar a escrita e a leitura de trabalhos desenvolvidos por mulheres. Todos os links para as histórias finalistas e vencedoras estão no nosso blog: http://bit.ly/shortlistlm.

Também percebemos que microcontos (de 500 palavras no máximo) fazem muito sucesso entre o público brasileiro. Lançamos o concurso Menos é Mais e o número de participantes foi impressionante! Pretendemos lançar novas competições com o mesmo formato, porque percebemos que a aderência é grande. Adoramos o conto vencedor, que fala sobre paixões breves de metrô. Apesar de ser uma história curta, existe começo, meio, fim, além de um clímax que prende os leitores. Os finalistas podem ser vistos aqui: http://bit.ly/finalistasmicro. Os três contos vencedores podem ser acessados neste link: http://bit.ly/vencemicro.  

Sabemos que o mercado de influenciadores digitais no Brasil é muito grande e importante, por isso procuramos firmar colaborações com booktubers, como Mell Ferraz (Literature-se), Anna Schermak (Pausa Para um Café), Paola Aleksandra (Livros & Fuxicos), Ju Cirqueira (Nuvem Literária), Juh Sutti (Livros e Blablablá) e Duda Menezes (Book Addict), por exemplo. Lançamos um concurso literário em parceria com o Victor Almeida, do canal Geek Freak, que foi um sucesso total! Ele estava completando 70 mil inscritos na época e, para comemorar, criamos o #GFLeMeuLivro. Como a ideia era oferecer histórias mais longas na plataforma, exigimos um mínimo de 5 mil palavras. O Victor leu cerca de 180 livros no período de 1 mês e a história vencedora, “Para Sempre Seu Idiota, James”, já tem mais de 10 mil leituras no Sweek: http://bit.ly/semprejames.

No começo, havia muitas histórias de Romance, Chicklit e Ficção em geral, mas com o tempo e com novos concursos literários, como o #ScareMe, estamos recebendo histórias de outros gêneros, como Ficção Científica, Mistério & Crime, e Suspense & Terror. De qualquer forma, valorizamos todas as categorias; temos, inclusive, livros de poesia muito interessantes e bem escritos na plataforma! 


5. O SweekStars está chegando com tudo! Quais as expectativas da equipe do Sweek em relação a esse concurso de alcance internacional? Como foi idealizar um concurso dessa magnitude?

Este é o nosso primeiro concurso literário anual e também o primeiro com prêmios tão grandes. Queríamos criar um concurso que não limitasse os participantes. Normalmente, nossos concursos têm um tema específico ou um limite de palavras, mas nosso objetivo era que todo mundo tivesse a oportunidade de participar do SweekStars: histórias curtas ou longas, inéditas ou já cadastradas na plataforma. Nós já vimos uma resposta muito positiva com todas as milhares de participações, tanto dos usuários novos quanto dos antigos. Dessa vez, nós também temos um grande time de jurados externos para nos ajudar com a seleção das melhores histórias. 

6. Por fim, agradeço desde já a sua atenção e disposição para responder à entrevista. Gostaria de saber quais são as próximas metas do Sweek, especialmente em relação ao Brasil. 

Nossa maior ambição é se tornar o YouTube para histórias. Nossa meta é ser uma comunidade global onde leitores são capazes de encontrar qualquer conteúdo que queiram e onde escritores consigam alcançar o público específico de acordo com o trabalho desenvolvido por eles. Queremos oferecer novas estrelas da literatura, tanto para livros mais vendidos quanto para novas séries de sucesso – mas, no nosso caso, em formato de texto, assim como o YouTube oferece em vídeo.  

Em menos de 1 ano, o Sweek deu as boas-vindas para mais de 230 mil usuários, que publicaram 70 mil histórias em mais de 80 países. Nosso objetivo é conquistar 1 milhão de usuários até o fim do segundo ano. Como o Brasil é um dos nossos mercados principais, podemos assegurar que muitas coisas incríveis virão: concursos literários com diferentes comunidades e editoras, novas parcerias e muito mais. 
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Já está sabendo do concurso literário internacional SweekStars? Participe e concorra a um grande prêmio de U$1000. Eu expliquei tudo nesse vídeo:

Um comentário:

  1. Oi, Nina!
    Achava que o Sweek era BR, ó... Ainda bem que veio essa entrevista pra me ensinar melhor hahahhaahah Gostei de saber mais sobre a plataforma. Ainda não me aventurei por lá, mas pretendo.
    Beijos
    Balaio de Babados
    Participe das promoções em andamento e ganhe prêmios maravilhosos

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