Maratona Oscar 2016: Os Oito Odiados

Olá, pessoal. Eu estou escrevendo essa resenha antes de saírem definitivamente os indicados aos Oscar de Melhor Filme desse ano. Então, não sei Os Oito Odiados está entre eles. Mas como estamos falando de um filme de Tarantino, temos grandes chances de vê-lo, no mínimo, em alguma categoria.


Eu não sou uma grande conhecedora do cinema, muito menos nos filmes do Tarantino. Não sei se já falei isso aqui em algum post, mas não custa ressaltar. O meu objetivo não é escrever resenhas técnicas e ser uma crítica profissional, para isso, você pode acessar qualquer site grande cheio de especialistas. As minhas resenhas, tanto de livros e filmes, se referem a minha experiência com as obras. E claro, tento sempre trazer alguma informação a mais, até mesmo por curiosidade minha. Um blog pessoal, na minha opinião, deve ser mais um diário de experiência do que uma revista especializada. Enfim, desculpe me delongar nisso.


Vamos ao que interessa. O filme, dividido em 6 capítulos, conta a história de um grupo de pessoas que acabam se encontrando pelo caminho e acabam numa cabana no meio de uma nevasca. A história começa com John Ruth, um caçador de recompensas que está levando um prisioneira para cidade de Red Rock, Daisy Dormegue. No caminho ele encontra o Major Marquis Warren, interpretado por Samuel L. Jackson, um ex - combatente que agora vive como caçador de recompensas. Ele tinha três corpos de procurados a serem entregue em Red Rock. Um outro homem é encontrado na estrada dizendo ser o novo Xerife de Red Rock. Na cabana, eles ainda encontram mais quatro homens: Bob, o mexicano que diz trabalhar na cabana; o General Sanford Smithers, o conferderado; Oswaldo Mobray, o pequeno que diz ser o carrasco que está indo para Red Rock executar as sentenças; e Joe Gage, o cowboy que diz estar a caminho de encontrar sua família.  A grande questão é: todos eles são o que falam ser?


Por ser tratar de um filme do Tarantino nem preciso falar que rola muito sangue, pancadaria e coisinhas nojentas. São 2h40 de filme que se passam praticamente dentro daquela cabana e chega até dar uma agonia, pois você sempre fica esperando alguma m* acontecer. Isso na minha visão, mas pessoas que não estão acostumadas com filmes com diálogos longos, podem ficar um tanto entediadas nessa espera. 

A atuação de Tim Roth me lembrou um pouco a do ator Christoph Waltz que interpretou o Dr. King Schultz, em Django Livre. Talvez mais por parecerem fisicamente, porque da atuação em si. Mas todos tem uma atuação brilhante! Samuel L. Jackson arrasa e contrasta bastante com o personagem que fez no Django Livre, onde parecia muito mais velho.



Não preciso nem falar da trilha sonora, né? Eu ainda prefiro a trilha sonora de Django Livre. Mas ainda assim, é muito marcante. [Tanto que o filme foi indicado para Melhor Trilha Sonora. Adendo pós divulgação dos indicados].

Um dica que dou é você prestar muita atenção nos diálogos e troca de olhares entre os personagens, eles irão te ajudar a descobrir mais rápido quem é quem nessa história.

2 comentários:

  1. Oiii
    Nem sei como esse filme não ganhou o globo de ouro de melhor trilha sonora e como o E.L. Jackson não foi indicado a melhor ator coadjuvante!
    Realmente que só gosta daqueles filmes com explosões e sem nenhum conteúdo dificilmente vai gostar desse filme. Mas achei ele muito bom!
    Adoro essas estórias que tem um mistério e que você fica tentando decifrar antes do final!

    Beeijos

    www.ooutroladodaraposa.com.br

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    1. Oi Raposinha,

      Esse filme é realmente ótimo. Mas é aquilo, não é um blockbuster que todo mundo vê, ama e entende. rs

      beijos

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