Crítica: Guardiões da Galáxia Vol. 2 | Oscar 2018

Guardiões da Galáxia pode, a princípio, não parecer "Oscar Material", ou seja, um filme tradicional de Oscar. É claro que, justamente por isso, ele não está concorrendo às grandes categorias, como Melhor Filme. Sua categoria é a discreta "Melhores Efeitos Visuais" e ele está ao lado de outros filmes ótimos como Blade Runner 2049, Kong, Star Wars - Os Últimos Jedi e o mais recente Planeta dos Macacos. Aqui você pode conferir a crítica que nossa equipe fez sobre o filme e aproveitar para fazer suas apostas!

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Guardiões da Galáxia vol. 2 é a sequência do aclamado filmes de heróis Guardiões da Galáxia. E talvez eu tenha deixado meu coração mole me guiar, mas eu gostei ainda mais do segundo volume do que do primeiro.

E não só porque Groot, nosso herói-planta favorito, está na primeira infância e sendo a coisinha mais fofa do planeta, mas especialmente porque o filme, por incrível que pareça, trata de um assunto fofo e sensível: família.

I am Groot
O filme começa já com a adrenalina lá no alto. A equipe dos Guardiões está lutando contra um monstro absurdo, enquanto esse nenê baby Groot está dançando e ajudando a equipe num backstage bem fajuto, rs. Mas essa cena é só o aperitivo para o que vem depois. O foco principal do filme é no encontro de Peter, o próprio StarLord, com um personagem que - até então - não conhecíamos: Ego. O pai de Peter.

Parece novela mexicana, né?



Apesar dessa reviravolta meio Maria do Bairro, o filme agrada o coração por mostrar bem o desenvolvimento de todos os personagens com seus dramas pessoais e dores passadas. Por exemplo, aprendemos muito mais sobre Rocket Raccoon, sobre o relacionamento de Gamora e sua irmã e até mesmo Dax mostra um pouco mais do possível coração que existe embaixo de toda aquela carcaça. 


Mas o ponto mais importante do filme (e o que eu vou falar de forma mais superficial para não dar spoiler) é que precisamos aprender a ver além das aparências. Peter passou a vida inteira se questionando sobre quem seria seu pai e, ao conhecer Ego, fica encantado pela figura. Afinal das contas, Ego é um deus, Peter um semi-deus e, juntos, eles podem fazer coisas absurdas...

Todavia, nem tudo é como parece ser (já cantavam os feiticeiros de waverly place) e, muitas vezes, o que a gente procurava a vida inteira, está exatamente embaixo do nosso nariz... E quando a oferta é muito grande, o santo desconfia... Peter não é muito inteligente nesse quesito, mas sorte dele que ele tem amigos atentos.



É claro que os efeitos especiais são realmente incríveis e não é à toa que o filme foi indicado ao Oscar. Se pensarmos no trabalho que dá só para fazer os membros da equipe! Dê uma olhada na foto aí de cima! Peter é o único membro que não dá trabalho para produzir para as gravações, rs. Sem falar em todas as cenas de ação, no planeta onde eles passam grande parte do tempo e nas batalhas na Galáxia.


O filme recebeu críticas favoráveis e foi o oitavo título de maior arrecadação do ano. Agora basta aguardarmos para ver como ele vai se sair na premiação do Oscar. Façam suas apostas!

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