Hoje posso dizer que oficialmente faz metade da minha vida que conheci a blogosfera. Não foram 13 anos consecutivos, mas foram todos esses anos sabendo que sempre poderia correr para esse mundinho.
Aos completos 26 anos de idade, infelizmente, ainda não posso mudar na minha bio do blog que "agora eu sei o que quero fazer da vida". Sinceramente? Acho que nunca vamos saber - desculpa se estou colocando você no mesmo barco comigo. É que cada vez mais percebo que isso não é realmente um problema. Principalmente se você é o tipo de pessoa de gosto "fácil" como eu que sempre está interessado por tudo e disposto a experimentar novas experiências. E, recentemente, eu descobri que também sou libriana (desculpa, jogar uma piada interna aqui).
Esses dias me perguntaram se quero ganhar dinheiro com o blog. Tornar tudo isso aqui um trabalho sempre foi uma questão muito difícil para mim (mais uma coisa que eu não sei o que quero da vida). Não é algo que eu descarte - não é atoa que temos uma aba anuncie e sempre controlo os números de views - só que eu acho que só enxergaria o PN como um negócio quando eu conseguisse o suficiente para viver só dele. Enquanto isso, o PN é um hobby apenas. Não, desculpa. O PN é um refúgio - e talvez sempre será.
O que toda a minha confusão e o fato de eu ser blogueirinha metade da minha vida tem a ver? Talvez nada. Afinal, o PN não existe para fazer sentido para todo mundo. Bem-vindos a minha loucura. Mas foi através de muitos desabafos, muitas resenhas de livros, filmes e série que eu li e vi na vida, que fui/vou aos poucos me descobrindo. Cada vez mais eu tenho consciência dos meus defeitos e das minhas fraquezas. E mais! É nesse processo de refletir e escrever (ou vice-versa) que estou aprendendo a lidar comigo e os meus problemas.
Se eu pudesse dar um conselho dos meus altos 26 anos seria: procure um jeito de colocar para fora. Por experiência própria, eu sei que as vezes é difícil (impossível) falar em voz alta sobre os nossos problemas. As vezes a gente não sabe com quem falar, como falar. E pode até ser que a solução para você não seja falar ou escrever, mas outra coisa. Só não deixe que os problemas, que muitas vezes não são apenas seus, mas de todos nós como seres humanos "psicóticos" ou sociedade, lhe aprisionar.
Já me vi em muitas situações que pareciam sem solução e por tempos que pareciam infinitos. Sabe o que foi mais louco? Passou. De alguma forma, principalmente se contarmos com a família, os amigos (isso inclui livros, filmes e séries) e nós mesmos, pois temos a capacidade de refletir e mudar nossa visão de todo o problema... o barco continua em frente e isso é o mais importante.
Desculpa te colocar no barco de novo, mas se você está lendo esse post é porque de alguma forma está seguindo comigo. Então, obrigada por de alguma forma por me ajudar a continuar!
Oi, Nina!!
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns!!! Felicidades, tudo de bom e muitos livros!!
Segundo, eu entendo bem como você está se sentindo. Ainda não sei bem o que fazer da vida e acho que vou me perguntar isso por muito tempo. No meu caso ainda é pior porque não sou libriana e nem tenho nada Libra no mapa astral.
Beijos
Balaio de Babados
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Oi, Nina!
ResponderExcluirAdorei o post e suas indagações sobre si e sobre a blogosfera.
Eu bem que queria que o meu desse dinheiro para eu viver eternamente só do que eu amo, hahaha. Já trato como trabalho mesmo, só falta me pagar por isso.
:P
E 13 anos em blogs? Uau! Tá de parabéns!
Beijooos
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Estou mais do que dentro desse barco com você!
ResponderExcluirÀs vezes parece que fomos criadas juntas, tenho essa sensação que nos conhecemos a bem mais tempo do que realmente é.
Isso porque me sinto muito como você, também não sei que rumo a minha vida vai tomar. Mas isso às vezes me assusta.. Enfim, tu sabe que pode sempre, sempre, sempre, vir conversar comigo. Seja o que for. Desde um problema chato até ficar jogando conversa fora..
Parabéns de novo! <3