Resenha: Uma Noite com Marilyn Monroe

Não sei como explicar esse livro sem oferecer no mínimo alguns mini-spoilers do livro anterior, "Uma Noite com Audrey Hepburn", mas vou tentar. O segundo livro se passa alguns meses depois daquele final nada esperado do primeiro - pelo menos para mim - e descobrimos algumas consequências boas e ruins das escolhas da Libby. Para não dar uma spoiler de com quem Libby terminou no outro livro, vou deixar as informações em branco. Então, caso você não se importe com esse spoiler ou já tenha lido o primeiro livro é só selecionar o espaço em branco.


Bem, nesse livro descobrimos que o relacionamento dela com Dillon, o grande astro do cinema inglês, não era lá essas maravilhas. Passaram alguns meses desde que tudo acabou de forma bem desastrosa. E esse foi um dos motivos para Libby querer focar totalmente no seu novo negócio de jóias e em suas amizades. Olly está para inaugurar o seu primeiro restaurante e Nora está a todo vapor com os preparativos para o seu casamento. 

Apesar desses serem os planos iniciais, ela acaba se envolvendo em um novo relacionamento, sua irmã maluca pela fama, Cass, resolve se internar com problemas de alcoolismo na tentativa de conseguir o seu próprio reality show, e Marilyn Monroe surge no seu sofá. Sem contar o ressurgimento de mais uma pessoa nessa história toda, ou talvez duas ou três, que fazem tudo virar de cabeça para baixo. E mais um vez temos um final nada esperado - mais uma vez, pelo menos para mim. 


O livro questiona a necessidade que Libby sente em correr atrás de relacionamentos que estão fadados ao fracasso, assim como Marilyn - que sofreu bastante em seus relacionamentos. Elas dividem  o desejo por viver um conto de fadas e o deslumbre por qualquer tipo de atenção de figuras masculina.  A amizade também é um tópico tratado na trama de forma muito interessante e fiquei chocada pelo personagem mais improvável ter sido o único a falar a verdade das coisas para a Libby. E achei bem crível como rolou o afastamento das amizades por ambas as partes. Sabe, quando achamos que o nosso amigo está muito ocupado e acabamos não o procurando e ele não nos procura porque acha que ele não quer? Ou algo assim. Pois é... 

Lucy Holliday consegue colocar Libby em situações ainda mais engraçadas e não faltam referências do universo pop, mais uma vez - amo! Marilyn traz um ar sonhador e ao mesmo tempo ousado para a história e para o desenvolvimento da Libby. Se Audrey mostrou para nossa design de jóias que podia ser mais confiante, Marilyn escancarou a sua inocência interior e frigilidade. Confesso que não consegui segurar as lágrimas em muitos dos acontecimentos finais e estou ansiosa para descobrir o que vai acontecer no "Uma Noite com Grace Kelly". 

3 comentários:

  1. Oi, Nina!
    Eu acho super fofa as capas desses livros! E tenho muita vontade de ler, agora mais ainda que todos já foram lançados.
    Beijos
    Balaio de Babados

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  2. Oi Nina! Eu estava vendo as capas no insta, acho elas linda! Bem, suas fotos são sempre lindas! Eu não esse e nem o anterior, mas desde o ano passado estou querendo conferir! Que bom que a leitura foi boa!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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    1. Acho que você pode super adicionar a sua listinha de leituras futuras, Mi!

      beijos

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