Irlanda: Galway e cavalinhos

Meu primeiro final de semana na Irlanda foi com uma picada de aventura no sábado e um pouquinho de glamour no domingo. 



No sábado de manhã, Jady, Jirri (Tcheco), Paolo (Italian) e eu fomos com uma excursão para Galway. O grande problema é que nenhum de nós morávamos perto do centro, da onde sairia o ônibus. Então, para não perder a hora, já que não daria tempo de esperar o transporte público começar a funcionar e chegar na hora para saída, contratamos um transfer para pegar todo mundo. 

Meu grupinho lindo! Jady e Jirri, eu e Paolo.
Mais uma vez, "brazilians ever where". A empresa do transfer era do tal Carioca (tenho até hoje o celular dele no meu cel. Caso você precise, só pedir). O funcionário (também brasileiro) chegou na hora certinha e fomos buscar o resto do pessoal. Só que, enquanto esperávamos os atrasadinhos, ainda no breu da manhã de fevereiro na Irlanda com as ruas praticamente desertas, eu e o motorista avistamos uma figura um tanto pitoresca. Um homem que andava de um lado para outro meio cambaleando, meio falando sozinho, meio... não, super bêbado! O cara estava completamente perdido. 

O pessoal chegou e fomos todos felizes para a estrada. Apesar da empresa de turismo que organizou a excursão ser de brasileiros (Gabi's Tour, se não me engano), metade do grupo não era de brasileiro. 

Eu não sei que o que acontecia comigo na Irlanda que todos os ônibus que eu pegava que duravam mais de uma hora de viagem, eu simplesmente apagava no meio do caminho. Coitado do Paolo que ficou do meu lado me vendo babar. Mas no meio do caminho acordei uma para uma parada bem inusitada, aparentemente, o Barack Obama tem descendência irlandesa e ele ganhou um posto de gasolina com seu nome e um museu contando sua vida na loja de conveniência.  

O posto do Barack Obama
Eu não tenho muito o que falar desse passeio, além de dizer que foi maravilhoso. Uma das experiências mais fantásticas da minha vida! O lugar é lindo e mágico, cheio de vilarejos e ali por perto comi o melhor salmão da minha vida (só por 12 euros!!). 

Chegando no Cliffs of Moher.
Lojinha do Cliffs of Moher.
Cliffs of Moher já foi palco de muitas mortes, principalmente de pessoas desatentas e "selfeiros".
Pior que o frio é o vento, mas mesmo assim a experiência vale a pena.


Você perde duas horas fácil andando e admirando esse lugar.

Todo mundo me segurando para não voar.

O melhor salmão da minha vida.

Antes de irmos para o passeio relâmpago em Galway, a excursão parou no Castelo Dunguaire. Existe uma lenda em relação ao dono desse castelo que era um senhor muito generoso e dizem que até hoje se você fizer uma pergunta na frente do portão, o fantasma do castelo irá te responder até o final do dia.




Nossa guia turística era bem expansiva e quando começou a dar as instruções sobre quanto tempo ficaríamos ali, ela conseguiu ser xingada por um senhor irlandês que disse que "gostaria de passar" (já que o grupo aparentemente estava no caminho dele) e um louco/bêbado começou a seguir ela falando que era bonita. 

Galway. Infelizmente fiquei menos de duas horas lá. Tem muita coisa legal para ver, se puder fique mais tempo!

Tietando Oscar Wilde!
No dia seguinte, acordei com uma proposta da Débora e do Paulo, marido dela que tinha acabado de chegar em Dublin, para ir no hipódromo que tinha ali perto da onde morávamos. Foi muito divertido ver as mulheres todas emperiquitadas e com aquele chapéus malucos indo ver a corrida. Claro que nos perdermos um pouco no caminho, faz parte, mas foi um dia divertido.

A mulher do chapéu de sistema solar deve ter chamando o concurso de chapéu mais bizarro do domingo.
Da esquerda para direita: Eu, Paulo, Débora, Jady e Jirri.
Leopardstown Racecourse. Devia ter apostado, quem sabe não tinham ficado para sempre na Irlanda (hehe)
Nos próximos posts (ainda não sei em quantos vou dividir), eu vou falar sobre compras sozinhas, Trinity College Library, Guinness Storehouse, Velhinho do mercadinho, Howth, Bray, Valentine's Party (Só esse dia que emendou com sábado dá uns dois posts pelo menos rs) e Wicklow. Nossa, quanta coisa! Confesso que não quero que esses posts cheguem ao fim, porque estou adorando recordar cada momento.

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