Sobre autocobrança e outras coisas

Cá estamos nós novamente, nessas idas e vindas. Eu sei que parece meio loucura eu ficar falando mil vezes que estamos de volta, quando claramente não estamos haha. Mas quem tem blog sabe que é muita loucura. Ao mesmo tempo que queremos transformar o nosso blog num próximo Depois dos Quinze da vida, nem sempre temos tempo, disposição ou incentivo para nos dedicarmos de verdade a tudo isso. Então, a gente tenta não se cobrar, pensar que isso é só um hobby, recordar mil vezes quais foram os motivos porquê criarmos nossos blogs... Mas no final das contas, cá estamos dando satisfação de que o blog não morreu. E quer saber um segredo? Ele nunca morre. Você pode passar anos sem postar alguma coisa, pode até excluir tudo o que escreveu em anos de blogueirice, mas a bloguesfera sempre estará no mesmo lugar e você sempre terá dentro de você tudo o que fez e escreveu, ou seja, você sempre vai continuar mesmo que de uma forma diferente.  




Pois bem. Depois desse parágrafo que é mais para mim do que para você que está lendo esse texto (mas vou ficar muito feliz de saber que de alguma forma ele também serviu para você), que eu aproveito para anunciar uma possível nova fase do blog, mais pessoal do que nunca. Ainda vamos ter dicas de filmes, livros, série e jogos, mas quero assumir um discurso de conversa e não de resenha, crítica ou qualquer tipo de formalismo. Quero também tentar compartilhar coisas mais pessoais mesmo, tipo, o que ando sentindo, quais os meus planos, o que estou fazendo da vida! Vou tentar trazer o PN para o mais próximo possível do que eram os meus blogs quando comecei há uns 13 anos. Como você pode ver, já mudei o layout!

Eu não sei você, mas reorganizar coisas é o primeiro passo para eu reorganizar a minha cabeça. Por exemplo, se você entrar agora no meu quarto... Ele está ligeiramente bagunçado e é basicamente um reflexo de como está minha cabeça no momento: uma bagunça. Provavelmente, quando eu terminar esse post, eu vou dar uma geral, não só para que eu me sinta minimamente menos desconfortável (porque a bagunça me distrai, basicamente), mas porque o processo de organização, de fazer coisas mecânicas, me ajuda a relaxar. Eu posso tanto escolher deixar minha mente aberta para pensamentos aleatórios (ótimos momentos para deixar a criatividade florar), como me concentrar no processo de dobrar uma camiseta, arrumar os papéis em cima da mesa e fugir um pouco daquilo que está me agonizando. 

Aliás, o que está me agonizando é justamente a quantidade de coisas que tenho para fazer. E o pior é que parece que com o final do ano dá um sentimento de ainda mais urgência, de que é agora ou nunca, se você não fizer tudo que tem para fazer até dia 21 de dezembro, já era. E tem sido um tanto paralisante ter que lidar com essa pressão (90% vezes criada pela minha cabeça). Ao invés de eu fazer as coisas de fato, eu fico apenas me cobrando e me sentindo mal por não fazê-las - um looping eterno. 

Então, eu realmente não quero que o PN seja mais uma obrigação. Quero que seja minha rota de escape. Que eu simplesmente sinta vontade de vir aqui escrever sobre o que der na telha (e as meninas da equipe também). Sem cronogramas, sem desculpas por não ter postado semana passada. 

Basicamente é isso. Não sei se o texto fez algum sentido, mas eu deixei o meu coração guiar as palavras e deu nisso. Até o próximo post. 

6 comentários:

  1. Uma coisa que você escreveu me chamou a atenção. Eu também tenho o impulso de limpar e organizar a casa ou meu quarto quando sinto que minha cabeça tá uma bagunça. O meu blog eu estou tentando reviver.. mas ainda tô em dúvida se é isso mesmo o que eu quero. Se quero continuar.. Mas é como você disse.. o blog em si nunca vai morrer

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    1. Isso mesmo, Rai. Não acho que dar um tempo em blogar seja uma desistência. E mesmo se for, sabe? Qual o problema? Parece que vivemos em mundo que não podemos desistir de nada, que desistir está associado ao fracasso... mas por que continuar com algo que naquele momento não te faz mais bem, não tem acrescenta ou não te representa, sabe? Mudar é tão bom, poder escolher é melhor ainda.

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  2. Oi, Nina.
    Eu também tenho a mesma sensação de que a bagunça do meu quarto é um reflexo da bagunça da minha cabeça.
    Que essa nova volta possa te fazer bem e se ajudar, tenho uma dica: sabe as milhares de coisas que tem que fazer? Faz um pouquinho de cada vez, o importante é não deixar de fazer pra não acumular, porque aí vai ser pior depois. E digo isso por experiência própria. E por mais que pareça que não vai dar tempo, dá tempo sim, sempre dá ;)

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    1. Oi, Maria (minha flor)! Eu adorei a sua sugestão. Apesar de tudo precisamos continuar nos movendo, porque se a gente parar esse sentimento de que tudo está fora do eixo fica ainda pior. Gosto muito da frase um passo de cada vez, acho que a chave para tudo isso.

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  3. Ahhhhhhhh tão fofo e lindo! Amo as cores que você usa para o layout.
    Eu sei bem como é, a gente que bloga a muitos anos sabe bem dessas fases.
    Eu parei de querer desistir do meu baby porque eu preciso dele, o que eu parei foi de caçar audiência, de focar na quantidade de comentários e procurar blogs para comentar e ser retribuída depois, agora, eu só comento em blogs que eu valorizo muito o conteúdo e espero que as pessoas que comentem no meu, seja por querer mesmo, que curtam, se identifiquem; por isso também deixei o meu mais pessoal. Preciso melhorar? Muito, mas é tudo - eu - ali.
    Espero que você continue mesmo e estou na torcida que seja do seu jeitinho, mal posso esperar pelos posts mais pessoais. Estarei de olho!!!


    xero

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    1. aaaah Léa! Você é incrível em tantos níveis que nem sei dizer. Receber um comentário desses seu sempre aquece o meu coração. É bem isso que você falou. O importante é sermos nós mesmas e fazer o que queremos, não por obrigação. Afinal, criamos nossos bloguitos para isso <3

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