Resenha: Claros sinais de loucura

Esse foi mais um daqueles livros que eu comprei pelo título, porque fala sério, um título desses.


E preciso deixar bem claro que não é só o título, todo o resto faz jus ao título que carrega. Inclusive a ligação do título com a história em si é maravilhosa. 

Mas não dá pra falar sobre a história sem falar de Sarah Nelson, a protagonista do livro, que, sem sombra de dúvidas, entrou na minha lista de melhores personagens do universo. 

Ela tem apenas 12 anos e uma vida muito conturbada: um pai alcoólatra, uma mãe internada num hospital psiquiátrico e umas férias de verão na casa da avó a qual ela não quer ir de jeito nenhum. Apesar das condições barra-pesada em que Sarah vive, ela é uma menina MUITO ENGRAÇADA. Isso foi o que mais me surpreendeu no livro. Acho que ninguém espera que num livro que fala de transtornos psicológicos, alcoolismo, assassinato infantil etc seja tão engraçado. 

Mas Claros Sinais de Loucura é. 

Me vi chorando de rir e chorando de chorar ao longo de várias páginas na leitura.  

O jeito em que Sarah Nelson conta a história dela e procura os sinais de loucura em sua cabeça é de uma preciosidade que me deixou com vontade de que ela fosse de verdade e fosse minha amiga Só pra eu falar que ficaria tudo bem e pra ouvir uma garota de 12 anos falando do jeito sábio e meio maluco que eu imaginei que ela falasse durante a leitura. 

Espero que quem for se aventurar nessa leitura seja tão surpreendido por ela quanto eu fui. O jeito delicado e inusitado que a autora abordou temas tão pesados fizeram de “Claros Sinais de Loucura” a melhor leitura do meu ano.

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